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Jornal do Brasil - Internacional - Crise mundial: mais de um bilhão de famintos

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DA REDAÇÃO - A barreira de 1 bilhão de pessoas que passam fome será superada neste ano em consequência da crise financeira internacional, anunciou sexta-feira a agência da Organização das Nações Unidas para a Agricultura e a Alimentação (FAO).
“Pela primeira vez na história da humanidade, mais de 1 bilhão de pessoas, concretamente 1,02 bilhão, sofrerão de subnutrição em todo o mundo”, adverte a FAO em um relatório sobre a segurança alimentar mundial.
“O número supera em quase 100 milhões o do ano passado e equivale a uma sexta parte aproximadamente da população mundial”, destaca a agência.
No Brasil, o Ministério do Desenvolvimento Social e Combate à Fome não tem dados próprios e atualizados em escala nacional. Toda a política da pasta tem sido estabelecida a partir das pesquisas do IBGE, a última delas sobre segurança alimentar publicada em maio de 2006. O estudo foi realizado para complementar a Pesquisa Nacional por Amostra de Domicílios (PNAD), realizada em 2004, e nele constatou-se que em 34,8% das residências (nos quais viviam 72 milhões de pessoas) foi detectada situação de insegurança alimentar (leve, moderada ou grave). Nesse universo, em 18,8% dos domicílios, nos quais viviam 39,5 milhões de pessoas, existia insegurança alimentar moderada ou grave – definidas como “limitação de acesso quantitativo aos alimentos, com ou sem o convívio com situação de fome”.
Os dados mais atualizados que podem ser relacionados com a fome foram elaborados pelo Centro de Políticas Sociais da Fundação Getulio Vargas, dirigido pelo economista e professor Marcelo Neri, e referem-se à pobreza no Brasil.
Neri explicou ao Jornal do Brasil que, entre dezembro de 2008 e abril de 2009, houve aumento no percentual de brasileiros pobres, assim considerados os que ganham menos de R$ 134 por mês. E que interrompeu-se uma sequência de quedas que vinha de abril de 2004, quando viviam na situação de pobreza 30% dos brasileiros residentes em regiões metropolitanas. Em dezembro de 2008, o percentual de pobres caíra a 17,68%. Em abril de 2008 o percentual de pobres passou para 18,92% desse universo, segundo explicou Nery.
Outro dado que pode ser associado à situação de fome e miséria no Brasil é a Pesquisa Nacional sobre Saúde da Criança e da Mulher, publicada em 2006 e elaborada por especialistas das universidades de São Paulo (USP) e de Campinas (Unicamp), em colaboração com o Ibope: a pesquisa revelou anemia em 20,9% das crianças e em 29,4% das mulheres. A deficiência de vitamina A ocorreu em 17,4% das crianças e 12,3% das mulheres
Para Sônia Lucena, do Conselho Nacional de Segurança Alimentar e Nutricional (Consea) – órgão ligado à Presidência da República – a contribuição do Brasil para esse aumento é irrelevante. Sônia diz que a desnutrição está caindo em todas as regiões do país, principalmente na Região Nordeste.
– O Brasil não está contribuindo para esse número de 200 milhões de crianças desnutridas no mundo – afirma a conselheira, com base em pesquisas do Ministério da Saúde e do Consea.
A redução da desnutrição no Brasil, segundo Sônia, deve-se ao maior acesso dos brasileiros à informação e à água, à criação de empregos e a programas sociais do governo federal, como Bolsa Famíla e Fome Zero.
– Cerca de 80% do Bolsa Família são utilizados para comprar comida – garante.
Países em desenvolvimento
Segundo as estimativas da FAO, baseadas em um estudo do Departamento de Agricultura dos Estados Unidos, “a maioria das pessoas subnutridas vive em países em desenvolvimento”. Cerca de 53 milhões de pessoas vão sofrer com a fome neste ano na América Latina e Caribe. O número chega a 642 milhões na Ásia-Pacífico, 265 milhões na África Subsaariana, 42 milhões no Oriente Médio e África do Norte e 15 milhões nos países em desenvolvimento.
O número de subnutridos no mundo passou de 825 milhões no biênio 1995-1997 a 873 milhões de 2004 a 2006. Mas o número caiu de 963 milhões a 915 milhões no ano passado, em função de avanços na distribuição dos alimentos, mas a tendência se reverteu com o agravamento da crise econômica.
Para a FAO, o objetivo fixado em 1996 na Cúpula Mundial sobre a Alimentação, de reduzir à metade o número de pessoas com fome, não será alcançado. A meta foi ratificada, no entanto, com o compromisso de ser atingida em 2015, em uma reunião da ONU em Roma, em junho de 2008. Mas a redução da renda pela crise e os preços dos alimentos foram devastadores para as populações mais vulneráveis.
“O aumento da insegurança alimentar que aconteceu em 2009 mostra a urgência de encarar as causas profundas da fome com rapidez e eficácia. A atual desaceleração da economia mundial é uma das principais causas do aumento da fome no mundo”, conclui o estudo.
22:08 - 19/06/2009

DE LA REDACCIÓN - La barrera de 1 mil millones de personas que tienen hambre se superó este año como consecuencia de la crisis financiera internacional, anunció el viernes la agencia de las Naciones Unidas para la Agricultura y la Alimentación (FAO). "Por primera vez en la historia de la humanidad, más de 1 mil millones de personas, es decir, 1,02 millones, sufren de malnutrición en el mundo", la FAO advirtió en un informe sobre la seguridad alimentaria mundial. "El número supera los 100 millones de euros a casi el último año y que equivale aproximadamente a una sexta parte de la población del mundo", destaca la agencia. En Brasil, el Ministerio de Desarrollo Social y Lucha contra el Hambre y los datos se actualiza a escala nacional. Toda la política de la carpeta se ha creado a partir de encuestas del IBGE, el último de ellos sobre la seguridad alimentaria, publicado en mayo de 2006. El estudio se realizó como complemento de la Encuesta Nacional por Muestra de Hogares (PNAD), en 2004, y constató que en el 34,8% de los hogares (en el que vivían 72 millones de personas) se detectó situación de inseguridad alimentaria ( leve, moderada o grave). En este universo, en el 18,8% de los hogares, donde 39,5 millones de personas vivían allí moderada o grave, la inseguridad alimentaria - definida como "las restricciones cuantitativas al acceso a los alimentos, con o sin contacto con el estado de hambre." La mayoría de los datos actualizados que puedan estar relacionados con el hambre han sido preparadas por el Centro de Políticas Sociales de la Fundación Getulio Vargas, encabezada por el economista y profesor Marcelo Neri, y se refieren a la pobreza en Brasil. Neri dijo que el Jornal do Brasil que entre diciembre de 2008 y abril de 2009, un aumento en el porcentaje de pobres brasileños, así como los que ganan menos de 134 dólares EE.UU. por mes. Y que se interrumpió una secuencia de caídas que venía de abril de 2004, cuando vivía en una situación de pobreza del 30% de los brasileños que viven en áreas metropolitanas. En diciembre de 2008, el porcentaje de pobres había disminuido a 17,68%. En abril de 2008, el porcentaje de pobres aumentó a 18.92% del universo, según dijo Nery. Otro hecho que puede estar vinculado a la situación del hambre y la pobreza en Brasil es la Encuesta Nacional sobre Salud del Niño y la Mujer, publicado en 2006 y preparado por expertos de las universidades de São Paulo (USP) y de Campinas (UNICAMP), en colaboración Ibope con: búsqueda reveló un 20,9% de anemia en niños y en 29,4% de las mujeres. La deficiencia de vitamina A se produjo en el 17,4% de los niños y el 12,3% de las mujeres Sônia a Lucena, el Consejo Nacional de Seguridad Alimentaria y Nutricional (CONSEA) - órgano conectado a la Presidencia de la República - la contribución del Brasil a este aumento es irrelevante. Sônia dice que la desnutrición está disminuyendo en todas las regiones del país, principalmente en el Nordeste. - Brasil no está contribuyendo a que el número de 200 millones de niños malnutridos en todo el mundo - dice el asesor, basado en la investigación del Ministerio de Salud y CONSEA. La reducción de la malnutrición en Brasil, de acuerdo con Sonia, es el mayor de los brasileños el acceso a la información y el agua, crear puestos de trabajo y los programas sociales del gobierno federal, como Bolsa Familia y Hambre Cero. - Aproximadamente el 80% de la Bolsa Familia se utilizan para comprar alimentos - garantizado. Los países en desarrollo Según las estimaciones de la FAO, sobre la base de un estudio del Departamento de Agricultura de los Estados Unidos, "la mayoría de las personas desnutridas viven en países en desarrollo". Alrededor de 53 millones de personas sufrirán de hambre este año en Latinoamérica y el Caribe. El número llega a 642 millones en Asia y el Pacífico, 265 millones en el África subsahariana, 42 millones en el Oriente Medio y Norte de África y 15 millones en los países en desarrollo. El número de personas desnutridas en el mundo aumentó de 825 millones en el bienio 1995-1997 a 873 millones de 2004 a 2006. Pero el número se redujo de 963 millones a 915 millones el año pasado, debido a los avances en la distribución de alimentos, pero la tendencia se invierte con el empeoramiento de la crisis económica. Para la FAO, el objetivo fijado en 1996 en la Cumbre Mundial sobre la Alimentación, de reducir a la mitad el número de personas con hambre, no se logrará. El objetivo fue ratificado, sin embargo, con el compromiso que se alcanzó en 2015 en una reunión de la ONU en Roma en junio de 2008. Pero la reducción del alquiler por la crisis y los precios de los alimentos han sido devastadores para las poblaciones más vulnerables. "El aumento de la inseguridad alimentaria que ocurrió en 2009 demuestra la urgencia de abordar las causas profundas del hambre con rapidez y eficacia. La actual desaceleración de la economía mundial es una de las principales causas del aumento del hambre en el mundo ", concluye el estudio. 22:08 - 19/06/2009

DALLA REDAZIONE - La barriera di 1 miliardo di persone che hanno fame sarà superato questo anno a causa della crisi finanziaria internazionale, ha annunciato Venerdì l'agenzia delle Nazioni Unite per l'Alimentazione e l'Agricoltura (FAO). "Per la prima volta nella storia umana, più di 1 miliardo di persone, ossia 1,02 miliardi di euro, soffrono di malnutrizione nel mondo", ha avvertito la FAO in un rapporto sulla sicurezza alimentare mondiale. "Il numero superiore a 100 milioni su quasi l'ultimo anno ed equivalente a circa un sesto della popolazione mondiale", sottolinea l'agenzia. In Brasile, il Ministero dello sviluppo sociale e lotta contro la fame e l'aggiornamento dei dati su scala nazionale. L'intera politica della cartella è stato stabilito dalle indagini di IBGE, l'ultima delle quali sulla sicurezza alimentare pubblicato nel maggio 2006. Lo studio è stato condotto per completare il sondaggio nazionale da parte delle famiglie del campione (PNAD) nel 2004, ed ha trovato che nel 34,8% dei nuclei familiari (in cui ha vissuto 72 milioni di persone) è stata rilevata situazione di insicurezza alimentare ( lieve, moderata o grave). In questo universo, nel 18,8% dei nuclei familiari, dove 39,5 milioni di persone che vivevano lì da moderata a grave insicurezza alimentare - definito come "le restrizioni quantitative di accesso al cibo, con o senza contatto con lo stato di fame." I dati più aggiornati che possono essere connessi alla fame sono stati preparati dal Centro per le Politiche Sociali della Fondazione Getulio Vargas, diretta da economista e professore Marcelo Neri, e si riferiscono alla povertà in Brasile. Neri ha affermato il Jornal do Brasil che tra il dicembre 2008 e aprile 2009, un aumento della percentuale di poveri brasiliani, ma anche quelli che guadagnano meno di US $ 134 al mese. E che è stato interrotto una sequenza di cadute che venne aprile 2004, quando vivono in una situazione di povertà il 30% dei brasiliani che vivono in aree metropolitane. Nel dicembre 2008, la percentuale dei poveri era scesa al 17,68%. Nel mese di aprile 2008 la percentuale dei poveri è aumentato al 18,92% del cosmo, secondo Nery detto. Un altro fatto che può essere legata alla situazione della fame e della povertà in Brasile è la nazionale di indagine relativo alla salute infantile e le donne, ha pubblicato nel 2006 e preparati da esperti delle università di São Paulo (USP) e Campinas (Unicamp), in collaborazione Ibope con: una ricerca ha rivelato 20,9% di anemia nei bambini e nelle donne di 29,4%. Deficit di vitamina A si è verificato nel 17,4% dei bambini e il 12,3% delle donne Sonia a Lucena, il Consiglio nazionale per la sicurezza alimentare e la nutrizione (Consea) - organo collegato alla Presidenza della Repubblica - Brasile il contributo a questo aumento è irrilevante. Sonia dice che la malnutrizione è in calo in tutte le regioni del paese, soprattutto nel nord-est. - Il Brasile non è contribuire a che il numero di 200 milioni di bambini malnutriti in tutto il mondo - dice il consulente, sulla base di ricerca del Ministero della Salute e Consea. La riduzione della malnutrizione in Brasile, secondo Sonia, è il più grande di brasiliani l'accesso alle informazioni e l'acqua, creare posti di lavoro e programmi sociali del governo federale, come Bolsa Familia e Fame Zero. - Circa il 80% del Bolsa Família vengono utilizzati per acquistare cibo - garantito. Paesi in via di sviluppo Secondo le stime della FAO, basata su uno studio del Dipartimento di Agricoltura degli Stati Uniti, "la maggioranza delle persone sottoalimentate vive in paesi in via di sviluppo." Circa 53 milioni di persone soffrono la fame questo anno in America Latina e Caraibi. Il numero raggiunge i 642 milioni in Asia-Pacifico, 265 milioni in Africa sub-sahariana, 42 milioni in Medio Oriente e Africa del Nord e 15 milioni di paesi in via di sviluppo. Il numero dei sottonutriti nel mondo è passato da 825 milioni di euro nel biennio 1995-1997 a 873 milioni di euro dal 2004 al 2006. Ma il numero è sceso da 963 milioni a 915 milioni lo scorso anno, grazie ai progressi nella distribuzione di cibo, ma la tendenza è inversa, con l'aggravarsi della crisi economica. Per la FAO, l'obiettivo fissato nel 1996 in occasione del Vertice mondiale per l'alimentazione umana, di dimezzare il numero di persone con la fame, non potrà essere raggiunto. L'obiettivo è stato ratificato, tuttavia, con il compromesso da raggiungere nel 2015 in una riunione delle Nazioni Unite a Roma nel giugno 2008. Ma la riduzione del canone di locazione e dalla crisi dei prezzi degli alimenti sono state devastanti per le popolazioni più vulnerabili. "L'aumento di insicurezza alimentare che è accaduto nel 2009, dimostra l'urgenza di affrontare alla radice le cause della fame in modo rapido ed efficace. L'attuale rallentamento dell'economia mondiale è una delle principali cause di aumento della fame nel mondo ", conclude lo studio. 22:08 - 19/06/2009

DE LA RÉDACTION - La barrière de 1 milliard de personnes qui souffrent de la faim sera dépassé cette année en raison de la crise financière internationale, a annoncé vendredi l'agence des Nations Unies pour l'alimentation et l'agriculture (FAO). "Pour la première fois dans l'histoire de l'humanité, plus de 1 milliard de personnes, à savoir 1,02 milliards de dollars, souffrent de malnutrition dans le monde», a mis en garde la FAO dans un rapport sur la sécurité alimentaire mondiale. "Le nombre dépasse les 100 millions d'euros sur près de la dernière année et l'équivalent d'environ un sixième de la population du monde", souligne l'agence. Au Brésil, le Ministère du développement social et de la lutte contre la faim et les données sont mises à jour à l'échelle nationale. L'ensemble de la politique du dossier a été établi à partir d'enquêtes de l'IBGE, le dernier d'entre eux sur la sécurité alimentaire publié en Mai 2006. L'étude a été menée en complément de l'Enquête nationale auprès des ménages de l'échantillon (PNAD) en 2004, et il a constaté que, dans 34,8% des ménages (dans laquelle vivent 72 millions de personnes) a été détecté la situation d'insécurité alimentaire ( légère, modérée ou sévère). Dans cet univers, dans 18,8% des ménages, où 39,5 millions de personnes y vivaient modérée ou grave insécurité alimentaire - définie comme étant "les restrictions quantitatives à l'accès à la nourriture, avec ou sans contact avec l'État de la faim." La plupart des mises à jour des données mai être liées à la famine ont été préparés par le Centre pour les politiques sociales de la Fondation Getulio Vargas, dirigée par l'économiste et professeur Marcelo Neri, et se réfèrent à la pauvreté au Brésil. Neri a déclaré que le Jornal do Brasil, entre Décembre 2008 et avril 2009, une augmentation du pourcentage des pauvres Brésiliens, ainsi que de ceux qui gagnent moins de 134 $ US par mois. Et cela a été interrompu une série de chutes qui ont avril 2004, lorsqu'ils vivent dans une situation de pauvreté de 30% des Brésiliens vivant dans les zones métropolitaines. En Décembre 2008, le pourcentage de pauvres a chuté de 17,68%. En avril 2008, le pourcentage de pauvres est passé à 18,92% de l'univers, selon Nery dit. Un autre fait que mai être liée à la situation de la faim et la pauvreté au Brésil est l'Enquête nationale sur la santé des enfants et des femmes, publié en 2006 et préparé par des experts de l'université de São Paulo (USP) et de Campinas (UNICAMP), en collaboration IBOPE avec: une recherche a révélé 20,9% de l'anémie chez les enfants et dans 29,4% des femmes. La carence en vitamine A ont eu lieu dans 17,4% des enfants et 12,3% de femmes Sônia à Lucena, le Conseil national pour la sécurité alimentaire et nutritionnelle (CONSEA) - l'organe relié à la Présidence de la République - la contribution du Brésil à cette augmentation est sans pertinence. Sônia dit que la malnutrition est en baisse dans toutes les régions du pays, principalement dans le Nord-Est. - Le Brésil est de ne pas contribuer à ce nombre de 200 millions d'enfants souffrant de malnutrition dans le monde - dit le conseiller, sur la base de recherche du ministère de la Santé et CONSEA. La réduction de la malnutrition au Brésil, selon Sonia, est la plus grande des Brésiliens d'accès à l'information et de l'eau, de créer des emplois et des programmes sociaux du gouvernement fédéral, tels que Bolsa Familia et Fome Zero. - Environ 80% de la Bolsa Família sont utilisés pour acheter de la nourriture - la garantie. Les pays en développement Selon les estimations de la FAO, sur la base d'une étude du ministère de l'Agriculture des États-Unis, «la majorité des personnes sous-alimentées vivent dans les pays en développement." Environ 53 millions de personnes souffrent de la faim cette année en Amérique latine et les Caraïbes. Le nombre atteint 642 millions en Asie-Pacifique, 265 millions en Afrique sub-saharienne, 42 millions de dollars au Moyen-Orient et Afrique du Nord et 15 millions dans les pays en développement. Le nombre de personnes sous-alimentées dans le monde est passé de 825 millions de dollars en 1995-1997 à 873 millions de dollars de 2004 à 2006. Mais le nombre est passé de 963 millions à 915 millions l'an dernier, en raison des progrès dans la distribution de nourriture, mais la tendance est inversée avec l'aggravation de la crise économique. Pour la FAO, l'objectif fixé en 1996 lors du Sommet mondial sur l'alimentation, de réduire de moitié le nombre de personnes ayant faim, ne sera pas atteint. L'objectif a été ratifié, cependant, avec le compromis à atteindre en 2015 dans une réunion à Rome en Juin 2008. Mais la réduction de loyer par la crise et les prix des produits alimentaires ont été dévastatrices pour les populations les plus vulnérables. «L'augmentation de l'insécurité alimentaire qui s'est passé en 2009 montre l'urgence de s'attaquer aux causes profondes de la faim rapidement et efficacement. L'actuel ralentissement de l'économie mondiale est l'une des principales causes de plus en plus la faim dans le monde ", conclut l'étude. 22:08 - 19/06/2009

FROM THE EDITORIAL - The barrier of 1 billion people who are hungry will be surpassed this year as a result of the international financial crisis, announced Friday the agency of the United Nations Food and Agriculture Organization (FAO). "For the first time in human history, more than 1 billion people, namely 1.02 billion, suffer from malnutrition in the world," the FAO warned in a report on world food security. "The number exceeds 100 million on almost the last year and equivalent to approximately one sixth of the world's population", highlights the agency. In Brazil, the Ministry of Social Development and Fight against Hunger and the data is updated on a national scale. The whole policy of the folder has been established from surveys of IBGE, the last of them on food safety published in May 2006. The study was conducted to complement the National Survey by Household Sample (PNAD) in 2004, and it found that in 34.8% of households (in which lived 72 million people) was detected situation of food insecurity ( mild, moderate or severe). In this universe, in 18.8% of households, where 39.5 million people lived there moderate or severe food insecurity - defined as "quantitative restrictions of access to food, with or without contact with the state of hunger." The most updated data that may be related to starvation were prepared by the Center for Social Policies of the Getulio Vargas Foundation, headed by economist and professor Marcelo Neri, and refer to the poverty in Brazil. Neri said the Jornal do Brasil that between December 2008 and April 2009, an increase in the percentage of poor Brazilians, as well those earning less than U.S. $ 134 per month. And that was interrupted a sequence of falls that came April 2004, when living in a situation of poverty 30% of Brazilians living in metropolitan areas. In December 2008, the percentage of poor had fallen to 17.68%. In April 2008 the percentage of poor rose to 18.92% of the universe, according Nery said. Another fact that may be linked to the situation of hunger and poverty in Brazil is the National Survey on Child Health and Women, published in 2006 and prepared by experts from the universities of São Paulo (USP) and Campinas (UNICAMP), in collaboration Ibope with: a search revealed 20.9% of anemia in children and in 29.4% of women. Vitamin A deficiency occurred in 17.4% of children and 12.3% of women Sônia to Lucena, the National Council for Food Security and Nutrition (Consea) - organ connected to the Presidency of the Republic - Brazil's contribution to this increase is irrelevant. Sônia says that malnutrition is falling in all regions of the country, mainly in the Northeast. - Brazil is not contributing to that number of 200 million malnourished children worldwide - says the adviser, based on research from the Ministry of Health and Consea. The reduction of malnutrition in Brazil, according to Sonia, is the largest of Brazilians access to information and water, create jobs and social programs of the federal government, such as Bolsa Familia and Fome Zero. - Approximately 80% of Bolsa Família are used to buy food - guaranteed. Developing countries According to FAO estimates, based on a study of the Department of Agriculture of the United States, "the majority of undernourished people live in developing countries." Around 53 million people will suffer from hunger this year in Latin America and the Caribbean. The number reaches 642 million in Asia-Pacific, 265 million in sub-Saharan Africa, 42 million in the Middle East and North Africa and 15 million in developing countries. The number of undernourished in the world rose from 825 million in the biennium 1995-1997 to 873 million from 2004 to 2006. But the number fell from 963 million to 915 million last year, due to advances in the distribution of food, but the trend is reversed with the worsening economic crisis. For FAO, the goal set in 1996 at the World Summit on Food, of halving the number of people with hunger, will not be achieved. The goal was ratified, however, with the compromise to be reached in 2015 in a UN meeting in Rome in June 2008. But the reduction of rent by the crisis and food prices have been devastating for the most vulnerable populations. "The increase in food insecurity that happened in 2009 shows the urgency to address the root causes of hunger quickly and effectively. The current slowdown in the global economy is a major cause of increasing hunger in the world, "concludes the study. 22:08 - 19/06/2009